Adam e o Sr. Pesadelo

Escrita por Ery Lopes

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Capítulo 4


O anjinho triste


Enquanto navegava naquele rio, sobre sua própria cama, e sem nem saber a qual direção, Adam viu outra cama ser arrastada por aquelas mesmas águas escuras. Sobre essa cama havia um anjinho. Isso mesmo: um anjinho!

Era um menino, mais ou menos da mesma idade do nosso primeiro personagem, de cabelos loiros e encaracolados, vestido com uma túnica clara, pés descalços, trazendo nas costas um par de asas pequeninas. Uma gracinha de menino, porém, imaginem só isso: ele parecia triste, mas muito triste mesmo!

— Ei! — Adam gritou, para chamar a atenção do anjinho, que estava de cabeça baixa.

O anjinho olhou para ele, de semblante ainda mais triste, e permaneceu em silêncio.

Adam lançou uma pergunta ao companheiro de navegação:

— Para onde o rio está nos levando?

O menino de asas não abriu a boca, mas moveu a cabeça de um lado para outro, da esquerda para a direita, como que dizendo "não sei".

Adam lhe interrogou novamente:

— Não sabe?

E nada do anjinho responder.

Já bastante amedrontado, Adam insistia em dialogar com o outro navegador:

— O que está acontecendo? Por que estamos aqui?

O anjinho, mais uma vez, só gesticulou negativamente com a cabeça.

Depois disso, as águas do lado do anjinho moveram-se mais rapidamente e a cama com o menino alado começou a ser arrastada mais força, distanciando-se depressa da cama que arrastava Adam, até se perder da vista do garoto de chuteiras.

Qual seria o fim daquela navegação?

Descobriremos isso no capítulo seguinte.


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