Escrita por Ery Lopes
A maior tristeza da rainha e do rei daquele lugar era o fato de eles não terem tido nenhum filho. Eles já estavam de idade avançada e a monarca nunca ficou grávida.
E para quem eles deixariam o palácio e o governo daquele reinado, se eles não tinham nenhum príncipe ou princesa?
Foi então que uma cidadã teve uma grande ideia e saiu correndo para o palácio para contar aos soberanos.
— Por que vocês não adotam um filho, ou uma filha?
Eureca! Sim, parecia o que faltava para alegrar a vida deles e de todo o reino.
A rainha gostou da ideia e o rei também.
— Mas quem nós escolheremos para ser nosso filho? — a rainha perguntou.
— Sim — o rei também questionou, um tanto melancólico —, quem nós escolheremos para ser nosso herdeiro?
A cidadã então respondeu:
— Ora, a escolha deve ser de forma especial e transformada em um grande evento!
— Como assim? — indagou o rei.
Ela não demorou em responder:
— Eu penso que, no caso de vocês, que já estão de idade, seria melhor adotarem uma menina já crescidinha, que viria a ser a princesa do reino, a ser escolhida mediante um concurso: a mais bela e graciosa dentre as moças do reino.
— Perfeito! — a rainha disse, saltando de alegria — Isso motivará todo o reino e no final, nós daremos uma grande festa.
O rei concordou e mandou editar um decreto convocando todas as moças do reino para se candidatarem ao concurso.
A notícia se espalhou rápido e todo o povo se agitou. Finalmente, alguma coisa nova e empolgante estaria para acontecer naquele reino.
Mas tem uma coisa que ninguém ainda não sabia: de onde aquela cidadã tirou aquela brilhante ideia?
Se preparem, pois é uma coisa importante!