
Escrita por Ery Lopes
Depois de aterrissarem no quintal de casa, Lili e Lila trouxeram a imaginação para a realidade e, abrindo os olhos, acharam-se de volta deitadas na cama do quarto.
— O que achou do passeio, Lili? — Lila perguntou.
— Adorei! — muito contente, Lili respondeu. Logo mais, questionou: — Podemos ir de novo depois?
Lila deu a resposta afirmativa:
— Claro que podemos, mas como nós já fomos nas nuvens, da próxima vez nós podemos ir a outros lugares.
Muito empolgada, a menina menorzinha falou:
— Éééé…! Podemos ir à lua, às estrelas, outros planetas…
— Sem problemas — disse Lila — Com a nossa imaginação, nós podemos ir aonde quisermos.
Nesse momento, a mãe das meninas apareceu no quarto:
— Muito bem, mas agora é hora da refeição!
Lila respondeu:
— E pelo cheiro da comida, não é só imaginação não!
E muito contentes, foram todas elas à mesa conferir aquela deliciosa refeição preparada pela dona da casa.
Pouco depois de acabarem de comer, elas ouviram alguém que, passando pela rua, apitava e logo mais gritava:
— Olha o algodão-doce!
— É o vendedor de algodão-doce! — falaram as duas irmãs ao mesmo tempo.
As meninas olharam para a mãe com olhos pidões e a mulher exclamou:
— Está bem: a sobremesa do dia será algodão-doce.
A mãe deu dinheiro para as meninas e elas foram rapidinhas ao encontro do vendedor.
— Moço, — disse Lila — queremos dois algodões-doces.
O senhor recebeu o dinheiro e entregou a mercadoria dizendo:
— Aqui estão eles, meninas. Eles estão uma delícia!
Lili perguntou:
— É feito de nuvens?
O homem não entendeu nada, mas como Lila sorria, ele também achou engraçado e riu, dizendo:
— Eu não posso contar, porque isso é um segredo. Mas se imaginarem que sim, então assim será!
Após essa, Lili e sua irmã entraram para casa, bastante contentes, cada uma se deliciando com a sua sobremesa do dia e já pensando na próxima viagem imaginária que iriam fazer.