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Capítulo 7

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Mais aventuras

 

Em continuidade à aventura ao redor do mundo, Melissa e Messi se recuperam do medo do Monstro do Lago Ness, agora deitados sobre rochas firmes de uma velha montanha peruana.

— Mamãe, o que houve com o sistema? — a menina quis saber — Como fomos parar naquele lugar?

— "Não sabemos ainda, filha, mas vamos descobrir a falha e evitar mais problemas."

Depois, o pai falou, sorrindo:

— Mas foi divertido, não foi?"

— "Está de brincadeira, papai? Eu quase morri duas vezes: uma de frio e outra de medo!"

Depois de muitas risadas, Messi se ergueu, deu uma olhada no lugar atual e perguntou:

— E agora? Onde estamos exatamente?

Quem deu a resposta foi o pai:

— "Em Machu Picchu, Peru, as ruínas da antiga cidade dos Incas, os povos que habitavam a América antes dos europeus virem para cá."

— Sim! — concordou Melissa — Estamos no topo de uma montanha bem alta, em meio a construções com grandes blocos de pedra.

— É incrível! — o menino disse admirado — Se bem que ainda está um pouco frio por aqui.

 

 

E quando tudo parecia bem, eis que surgem, bem em direção aos meninos, dezenas de índios correndo com arco e fecha nas mãos e soando um grito de guerra.

Apavorado, Messi desmaia, Melissa o agarra e começa a gritar desesperada.

— Tirem-nos daqui!

Também apavorados, seus pais tentam acionar o sistema para trazê-los de volta ao lar, porém o dispositivo não obedece aos comandos deles.

Mas quando estavam bem próximos dos meninos, os índios param de correr e olham entre si admirados. Um deles se aproximou e perguntou à menina, em espanhol:

— ¿Que pasa?

— "O que há?" — traduziu a pulseira logo em seguida.

Daí foi que Melissa percebeu algumas câmeras instaladas em algumas partes da montanha e uma equipe de cineastas acompanhando a corrida dos índios, da qual saiu um homem de chapéu, óculos escuros e um roteiro na mão. Então ele brada contra as crianças da forma como a pulseira traduziu assim:

— "¿De onde vocês vieram? Estão estragando meu filme!"

E antes que pudesse dizer algo, Melissa e seu irmão são levados dali pelo já conhecido clarão da invenção dos seus pais.

O diretor ficou mais irritado ainda quando soube que o seu pessoal tinha desligado as câmeras e não tinha filmado aquela intrigante cena.

— "Raios! Aquilo foi demais!" — bradou ele quase chorando de desapontamento.

É, mas àquela hora Melissa e Messe já estavam bem longe do Peru.

E por onde andavam os nossos pequeninos? Humm! O teletransportador os levou ao outro lado do globo: Austrália.

— "Meus queridos…" — o pai começou a explicar — "Está havendo algo de errado no sistema do teletransportador. De alguma forma que nós ainda ignoramos, ele está disparando sozinho e os levando aleatoriamente."

Messi alertou:

— Isso está começando a ficar perigoso, papai!

— É verdade! — Melissa acrescentou — E se de repente não der mais para nos levar de volta para casa?

Como nenhum sinal foi mais emitido pela pulseira comunicadora, Melissa começou a ficar temerosa.

— Papai? Papai, mamãe, estão me ouvindo?

Messi arregalou os olhos e perguntou assustado:

— O comunicador não está funcionando mais?

— Parece que não. Vamos ter que nos virar sozinhos.

Foi nessa hora que eles se lembraram de fazer o reconhecimento do lugar. Era já entardecer naquele lugar e eles estavam no meio da mata, sentados em grandes pedras ovais.

— Que pedras são essas? — indagou o garoto.

Ah, mas não eram pedras: eram ovos de avestruz, que, aliás, começaram a rachar. Ouvindo o piado dos filhotes, a mamãe avestruz veio ao encontro deles e, vendo os forasteiros, pôs-se contra os meninos.

— Corre, Melissa!

E correram muito. Mas a mamãe avestruz logo desistiu de persegui-los para ficar com os seus filhotes que reclamavam cuidados.

Porém, a corrida dos irmãos atraiu a atenção de outros corredores: cangurus.

— Corre, Messi! — a menina gritou.

E a correria começou para outro lado.

— "Alô! Alô!" — as pulseiras voltaram a vibrar.

— Alô, papai! Alô, mamãe! — Melissa respondeu — Tem uns cangurus correndo atrás da gente! Socorro!

— "Eles são dóceis, meninos; — a pulseira transmitiu a voz da mãe — não se preocupem!"

— "São sim!" — completou o pai — "E acho que agora nós já podemos voltar a controlar o roteiro da viagem. Vamos acionar o teletransporta agora!"

 

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